Energia Solar em São Carlos: Manual de Instalação com Tudo o que Você Precisa Saber

Do nascer ao cair do sol, o painel segue gerando energia conforme a quantidade de luz que chega a sua superfície.

Quanto mais luz chegar ao painel, mais energia ele irá gerar.

Mas, antes de poder ser utilizada, essa energia primeiro deve passar pelo inversor fotovoltaico.

Este equipamento é essencial, pois adapta a energia do painel aos padrões da nossa rede elétrica.

Depois disso, a energia vai para o quadro de distribuição do imóvel e já pode ser utilizada.

A geração do sistema é capaz de atender tudo, desde a iluminação do imóvel até todos os eletrônicos conectados nas tomadas.

Em caso de sobra de energia, o inversor injeta o excedente na rede elétrica da CPFL.

Por isso, esses projetos são conhecidos como sistemas fotovoltaicos conectados à rede.

Veja como eles funcionam nesse rápido vídeo 

Regulamentação e os Créditos Energéticos

Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede funcionam sob a regulamentação da chamada Geração Distribuída (GD).

Sua criação aconteceu em 2012, quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) promulgou a Resolução Normativa 482.

Além de estabelecer os parâmetros para a conexão dos geradores, o documento criou o chamado sistema de compensação de energia elétrica.

De forma simples, esse sistema determina que cada distribuidora restitua seus consumidores por toda a energia que eles injetarem na rede através de seus geradores.

Para isso, foram criados os chamados créditos energéticos. 

Toda energia que seu sistema injeta na rede é convertida pela sua distribuidora em créditos energéticos para você.

E para que servem os créditos?

Bom, como funcionam a partir da luz do sol, os painéis solares não geram energia à noite, além de produzirem menos em dias nublados e chuvosos.

Nesses momentos, parte ou toda a energia consumida no imóvel continua vindo da rede elétrica, gerando débitos.

Portanto, ao final de cada mês, o que foi injetado é utilizado para abater o que foi consumido.

Os créditos costumam atender todo o débito, pois os sistemas são projetados com base no consumo mensal de cada imóvel.

Em estações mais ensolaradas os créditos podem até sobrar.

Nesse caso, ficam válidos por até 5 anos, podendo ser utilizados em meses com menos horas de sol por dia.

Além de tornar a GD viável, o sistema de créditos ainda permitiu a Aneel criar modalidades de geração em sua Resolução Normativa 687, de 2015.

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